sexta-feira, 22 de abril de 2011

Chocolate





Nessa semana em que se fala em maior consumo de chocolate devido ao domingo de Páscoa é bom informar aos leitores do blog qual a melhor forma de se deliciar sem se preocupar com a balança e a saúde!


Houve uma época em que o chocolate era considerado um dos grandes vilões da dieta e, principalmente as mulheres, tentavam evitá-lo a todo custo, para não comprometer a silhueta. No entanto, há algum tempo estudos comprovaram que o alimento traz benefícios ao organismo e sua má-fama foi deixada de lado.

Mas,  é a matéria-prima do chocolate, o cacau, responsável pelos efeitos benéficos da ingestão dessa delícia.

Na sua origem, no golfo do México, o cacau, bebida de sabor amargo, era ingerido pelos astecas que o chamavam de bebida dos deuses. Quando foi levado à Espanha, no século XIV, passou a ser adoçado para reduzir seu amargor. No século XVII, na Holanda, ocorreu o processo de industrialização do cacau, com a  separação da manteiga de cacau da massa de cacau. Nessa mesma época, um suíço, produtor de leite condensado, adicionou-o à massa de cacau, surgindo o chocolate ao leite. Poucos anos depois, a manteiga de cacau foi adicionada a esta mistura, o que deu ao chocolate as características que permanecem até hoje.

O cacau é rico em fitoquímicos fenólicos (polifenóis), especialmente de substâncias conhecidas como flavonóides, que são potentes antioxidantes. Estes protegem o organismo contra os radicais livres (moléculas muito reativas que são produzidas pela oxidação biológica e danificam vários tecidos). Os compostos antioxidantes estão associados a um menor risco de várias doenças, incluindo diabetes e doença cardíaca.

Para melhor aproveitar esse festival de antioxidantes é necessário o consumo do chocolate tipo amargo com 60 a 70% de cacau que além de tudo, também alimenta mais que os outros, saciando a fome. Ótima dica para quem deseja emagrecer!

Mesmo sabendo que quanto mais cacau, mais saudável é o chocolate, muitas pessoas não gostam de consumi-lo, pois não conseguem se acostumar com o sabor amargo do produto. Para não perder os benefícios, a alfarroba é uma doce solução para o problema. Trata-se de vagem comestível, semelhante ao feijão, marrom-escura e com sabor adocicado. A farinha de alfarroba, derivada da polpa da vagem torrada e moída, é utilizada para substituir o cacau nas preparações.
Hoje, no mercado existem chocolates para todos os gostos e necessidades, seguem algumas dicas:






·         Soja: O ovo de chocolate de soja é indicado para quem possui intolerância a lactose ou alergia a proteína do leite de vaca.
·         Cacau: rico em polifenóis, o chocolate amargo é indicado para quem precisa cuidar da saúde. Ele protege o coração, equilibra a pressão arterial e ainda melhora a pele.
·         Alfarroba: alimento com baixo teor de gordura e alto valor nutritivo por conter vitaminas B1, B2 e vitamina A. Indicado para quem é apaixonado por chocolate, mas se preocupa com a quantidade de gordura do cacau.
·         Orgânico: livre de agrotóxicos e agentes químicos, o alimento orgânico possui seus nutrientes preservados pela natureza e são ricos em minerais. Estudos relatam que eles são nutricionalmente superiores aos demais. Portando, o ovo de chocolate orgânico é para aqueles que preservam a natureza e querem aproveitar as delícias dessa época de Páscoa.
·         Diet: a versão diet é sem açúcar, portanto é indicado para quem necessita diminuir seu consumo, ou seja, pessoas com a glicemia alterada, seja por diabetes ou por resistência a insulina. No entanto, deve-se tomar um cuidado extra, pois essa versão costuma apresentar mais gordura do que os chocolates convencionais, tornando-se mais calóricos.
Portanto, a melhor forma de não errar no consumo de  chocolate nessa páscoa é verificar no rótulo do seu chocolate preferido o % de cacau, comprar um único Ovo e dividi-lo com todos os seus convidados para o almoço de Páscoa. Você economiza no bolso, nas calorias e preservar sua saúde.





Waneska Pereira
Nutricionista

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