Ricardo Coutinho pode privatizar “cozinha” da Polícia Militar e sugerir lei que permita retorno de policial da reserva para ativa
Publicado em 15/12/2010 por Marconi
O governador Ricardo Coutinho (PSB), entre tantas coisas, pediu medidas de resultados imediatos aos homens que foram escolhidos para responder pela cúpula da segurança pública da Paraíba.
Ideias que possam otimizar os gastos com a segurança e representem aumento do efetivo policial nas ruas. Entre as propostas a serem adotadas pelo novo governo, duas já estão em gestão.
A primeira seria a de privatizar o fornecimento de alimentação para os policiais militares, sejam nos batalhões, quartéis ou postos. Um modelo parecido com o que Ricardo implantou com a merenda escolar enquanto esteve à frente da prefeitura de João Pessoa.
Atualmente, a cozinha da PM é formada na sua maioria por policiais que no lugar de ferver feijão poderiam estar nas ruas prendendo bandidos.
A terceirização desse serviço faria com que o governo pudesse aumentar o efetivo de policiais nas ruas.
Outra medida a ser estudada é uma sugestão do Coronel Chaves, que foi indicado para assumir a chefia da Casa Militar. Um projeto de lei que permita ao governo recontratar policiais que estão na reserva para a ativa.
Segundo informações de quem conhece o ramo, tem muito policial na reserva na faixa dos 50 anos. Eles poderiam retornar para serviços administrativos e permitir que jovens policiais que estão carimbando papéis vão para rua.
Leis semelhantes foram sancionadas em outros estados nordestinos.
Ao final, o objetivo é garantir a sensação de segurança na população. E isso, de início, se consegue com a presença ostensiva de policiais na rua. Porque o homem está mais propício a acreditar mais no que vê.
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