quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

Fundação Gentil Afonso Durães



Plantando o futuro

Uma grande idéia e muita boa vontade de ajudar a construir um mundo melhor.  Com a missão de mudar a realidade de crianças carentes através do incentivo a educação e ao trabalho, A Fundação gentil Afosno Durães  foi criada em 2003 e hoje atende cerca de 700 crianças em São Paulo, São Luís e João Pessoa.

Dentre os projetos criados pela Fundação, se destacam a Campanha do Agasalho, onde são arrecadadas roupas que depois são destinados à instituições carentes; Educação Familiar, onde palestras educativas abordam os mais variados temas como orientação nutricional, sexual, segurança, etc.; No projeto Odontológico a Dra Michele Firmino acompanha a saúde bucal das crianças atendidas na  Fundação; Projeto de Inclusão Digital, onde os estudantes têm seu primeiro contato com os computadores; o projeto Sopão, onde são servidos três litros de sopa por família cadastrada, além do Projeto Aprendiz, onde jovens talentos são treinados e capacitados para a entrada no mercado de trabalho.


Projeto Aprendiz: Treinamento e capacitação

A cada ano a Fundação Gentil Afonso Durães forma adolescentes de 14 a 24 anos com a intenção de capacitá-los para o mercado de trabalho. Segundo Dayse Abi Antun, uma das coordenadoras do projeto, trata-se de mão de obra com todo o potencial de crescimento. “E não são apenas pra atividades corriqueiras como de contínuos ou serviços mais simples, aqui eles participam ativamente da nossa rotina”, diz.
Jessica Faria tem 19 anos e trabalha como auxiliar administrativo no departamento de vendas. Segundo ela, que está no projeto há quatro anos, o trabalho na Fundação “mudou a vida totalmente”. Antes de conhecer o projeto ela apenas estudava; “não tinha muita responsabilidade, agora mudou tudo, faço faculdade de Processos Gerenciais e meu projeto é criar meu próprio negócio”, diz a futura empreendedora.


Bela história pra contar também tem Bruno Alcântara, de 18 anos. Ele está no projeto há três anos e hoje trabalha como auxiliar administrativo de vendas. No ano que vem pretende cursar uma universidade; como gosta de informática esse será o ramo escolhido na faculdade: “A Fundação me ajudou muito, aqui fiz curso de informática, teatro, além de noções de disciplina que hoje me ajudam a ser um profissional dedicado e focado em meu futuro”, diz.

Inclusão digital: um mundo novo através do teclado



Para o professor de informática Leandro Bueno, o trabalho de inclusão digital desenvolvido na Fundação é muito gratificante, pois a maioria de seus alunos nunca teve contato com as máquinas. “Como eles vêm de famílias carentes é aqui o primeiro passo para a que tenham noções de informática”, diz. O educador conta que a evolução é visível a cada dia: “Antes eles tinham receio e até certo medo, depois, com a familiarização, eles aprendem naturalmente”, diz.
Francisco Rocha,  14 anos, conta que gosta de tudo no mundo da informática: “procuro por informações sobre, carros, jogos, esportes”, conta. “ É um mundo novo que nunca tinha visto antes “, define.
Giovana Ferreira tem nove anos, cursa a quarta serie do ensino fundamental e não tem computador em casa. Se não fosse o projeto de Inclusão Digital da Fundação ela não teria acesso à informática: “aqui estou conhecendo coisas que nem sabia que existia”, conta.  


Reforço Escolar e mudança no comportamento

A professora Carmen Regina Ferreira está orgulhosa de seus alunos. Ela dá aula de reforço escolar e desenvolve projetos educativos que complementam o estudo da criançada. “Aqui trabalhamos temas como o meio ambiente, revisão de matérias didáticas, além de projetos ligados a datas comemorativas e temas sociais”, relata.


Segundo a educadora a mudança de comportamento, na fala, no estudo e no tratamento de um com outro, foram as principais mudanças entre os alunos. “Como eles vêm da periferia, num ambiente muitas vezes hostil, o tratamento não era adequado, mas hoje a mudança é significativa, conta.



Saúde bucal e satisfação pessoal

Quando foi convidada para trabalhar no projeto, a dentista Michele Firmino não imaginava quanta alegria teria pela frente. Coordenadora da Fundação Gentil Afonso Durães em São Paulo, ela se orgulha dos resultados obtidos: “aqui vemos o crescimento pessoal e educacional de cada criança”, conta. “A mudança na vida de cada aluno nos incentiva a trabalhar mais e mais”, diz, empolgada. “Sou muito feliz e uma pessoa melhor depois que participei desses projetos, é tão bom saber que podemos ajudar a mudar a realidade de muita gente trabalhando pelo futuro do nosso país através da educação de crianças”, sentencia.


Conheça um pouco mais sobre o trabalho da Fundação:

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